sábado, 29 de setembro de 2012

Anatomia de uma dor


“Quando apresento determinadas questões á Deus, como a morte de minha esposa, ou o sofrimento que ela e tantos outros passam diariamente não deixo de ter uma resposta; mas em vez disso, uma variável do tipo “sem resposta”. Não se trata de uma porta fechada. É mais como uma contemplação silente, com certeza não impiedosa. Como se Ele meneasse a cabeça não em recusa, mas deixasse de lado a pergunta.
Algo como “Fique em paz, meu filho; você não entende.”. É mais como um olhar fixo e silencioso, com certeza não impiedoso.

Pode um mortal fazer perguntas que Deus considera não passiveis de resposta? Absolutamente sim. Todas as perguntas sem sentido não são passiveis de resposta. Quantas horas há num quilometro? O amarelo é quadrado ou redondo? Provavelmente, metade das perguntas que fazemos – metade de nossos grandes problemas teológicos e metafísicos – pertençam a essa categoria.”.

- Clive Staples Lewis.

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